sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Cariocas em peregrinação ao Santuário de Aparecida

Cariocas em peregrinação ao Santuário de Aparecida / ArqrioO último sábado do mês de agosto é a data marcada para a peregrinação da Arquidiocese do Rio de Janeiro ao Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo, que atualmente tem reunido mais de 60 mil fiéis.
Programação
A programação oficial da romaria, neste ano, no dia 30 de agosto, começa às 7h, com o encontro dos fiéis na Tribuna do Papa para a recitação do Terço de Nossa Senhora, com a presença do arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, dos bispos auxiliares e de todo o clero. A missa solene, com transmissão para todo o Brasil por várias emissoras católicas, será às 9h. Às 10h30, os peregrinos devem se encontrar na Porta Santa, para o início da caminhada até o Morro do Cruzeiro, para a Via-Sacra.
Ação de graças
A primeira romaria aconteceu em 1902, motivada pelo Cardeal Joaquim Arcoverde, em preparação ao jubileu áureo da proclamação do dogma da Imaculada Conceição, realizado dois anos depois. Foi a partir de 1931, porém, que a peregrinação ganhou maior impulso, após a visita da imagem de Nossa Senhora Aparecida ao Rio de Janeiro, quando proclamada padroeira do Brasil.
“Esta peregrinação integra a arquidiocese numa caminhada em comum. É importante por todo o trabalho evangelizador que a Arquidiocese do Rio realiza”, explicou o coordenador arquidiocesano de Pastoral, monsenhor Joel Portella Amado.
Responsável pela organização da programação da romaria, ele acrescentou que neste ano os romeiros devem agradecer à rainha e padroeira do Brasil pela celebração de um ano da Jornada Mundial da Juventude Rio2013 e devem interceder também pelo Ano Arquidiocesano da Caridade e pela campanha “Alimente a Esperança – Ajude o Haiti”, com objetivo de arrecadar alimentos para o povo do Haiti.

fonte : http://arqrio.org/noticias/detalhes/2374/cariocas-em-peregrinacao-ao-santuario-de-aparecida

sábado, 9 de agosto de 2014

Papa convoca paróquias e comunidades para oração pelo Iraque

Via Twitter, Papa pede que paróquias e comunidades católicas rezem pela paz no Iraque
Da redação, com news.va

O Papa Francisco voltou a pedir orações pelo Oriente Médio, na manhã deste sábado, 9, ao publicar um novo tuíte em sua conta ‘Pontifex’. “Peço a todas as paróquias e comunidades católicas que, neste final de semana, dediquem uma oração especial aos cristãos do Iraque”, escreveu o Pontífice.

fonte : http://papa.cancaonova.com/papa-convoca-paroquias-e-comunidades-para-oracao-pelo-iraque/

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Vaticano pede mais moderação no sinal da paz na missa



Misa_catholicrelics_co_uk_CC_BY-NC-SA_2_0O Site ACI/EWTN Noticias publicou nesta segunda-feira (04/08/16), uma notícia informando que a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, em uma recente carta circular, anunciou que a localização do sinal da paz dentro da missa não mudará, mas sugeriu várias formas nas quais o rito poderia ser realizado com maior dignidade.
Em um comunicado difundido em 28 de julho, o secretário geral da Conferência Episcopal Espanhola, Pe. José María Gil Tamayo, indicou aos bispos locais que “a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos se pronunciou a favor de manter o ‘rito’ e o ‘sinal’ da paz no lugar onde se encontra hoje no Ordinário da Missa”.
O Pe. Gil Tamayo anotou que isso foi feito porque o rito da paz é “característico do rito romano” e “por não crer que seja conveniente para os fiéis introduzir mudanças estruturais na Celebração Eucarística, no momento”.
O sinal da paz é realizado depois da consagração e justo antes da recepção da Comunhão. Foi sugerido que mudasse para antes da apresentação dos dons.
O comunicado do Pe. Gil Tamayo foi enviado aos bispos espanhóis, e serve de prefácio à carta circular da Congregação para o Culto Divino, que foi assinada em 8 de junho deste ano pelo Cardeal Antonio Cañizares Llovera, seu prefeito, e seu secretário, Dom Arthur Roche.
A carta circular tinha sido aprovada e confirmada no dia anterior pelo Papa Francisco.
A carta fez quatro sugestões concretas sobre como a dignidade do sinal da paz deve ser mantida contra os abusos.
O Pe. Gil Tamayo explicou que a carta circular é um fruto do sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia, em 2005, no qual se discutiu a possibilidade de mover o rito.
“Durante o Sínodo dos bispos se viu a conveniência de moderar este gesto, que pode adquirir expressões exageradas, provocando certa confusão na assembleia precisamente antes da Comunhão”, escreveu Bento XVI em sua exortação apostólica pós-sinodal “Sacramentum caritatis”.
Bento XVI acrescentou que “pedi aos dicastérios competentes que estudem a possibilidade de mover o sinal da paz a outro lugar, tal como antes da apresentação dos dons no altar… levando em consideração os antigos e veneráveis costumes e os desejos expressos pelos Padres Sinodais”.
Uma inspiração para a mudança sugerida foi a exortação de Cristo em Mateus 5,23, que “se lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão”. Também teria levado o rito à conformidade, nesse aspecto, com o rito ambrosiano, celebrado em Milão (Itália).
O Caminho Neocatecumenal, um movimento leigo na Igreja, já moveu o sinal da paz em suas celebrações do rito romano, para antes da apresentação dos dons.
A decisão da congregação vaticana de manter o lugar do sinal da paz foi o fruto do diálogo com os bispos do mundo, que começou em 2008, e em consulta tanto com Bento XVI como com o Papa Francisco.
A Congregação para o Culto Divino disse que “oferecem-se algumas disposições práticas para expressar melhor o conteúdo do sinal da paz e para moderar os excessos, que suscitam confusão nas assembleias litúrgica antes da Comunhão”.
“Se os fiéis não compreendem e não demonstram viver, em seus gestos rituais, o significado correto do rito da paz, debilita-se o conceito cristão da paz e se vê afetada negativamente sua própria frutuosa participação na Eucaristia”.
Sobre esta base, a congregação ofereceu quatro sugestões que procuram formar o “núcleo” de catequese sobre o sinal da paz.
Primeiro, enquanto confirma a importância do rito, enfatiza que é “totalmente legítimo afirmar que não é necessário convidar ‘mecanicamente’ para se dar a paz”.
O rito é opcional, recordou a congregação, e certamente há vezes e lugares em que não encaixa.
Sua segunda recomendação foi que como as traduções são feitas da típica terceira edição do Missal Romano, as Conferências dos Bispos devem considerar “se é oportuno mudar o modo de se dar a paz estabelecido em seu momento”. Sugeriu em particular que “os gestos familiares e profanos de saudação” devem ser substituídos com “outros gestos, mais apropriados”.
A Congregação para o Culto Divino também assinalou que há muitos abusos do rito, que devem ser detidos: a introdução de um “canto para a paz”, que não existe no rito romano; Os deslocamentos dos fiéis para trocar a paz; Que o sacerdote abandone o altar para dar a paz a alguns fiéis; e quando, em algumas circunstâncias tais como matrimônios ou funerais, torna-se uma ocasião para felicitações ou condolências.
A exortação final da congregação vaticana foi que as conferências episcopais preparem catequeses litúrgicas sobre o significado do rito da paz e sua correta observação.
“A íntima relação entre lex orandi (lei da oração) e lex credendi (lei da fé) deve obviamente estender-se a lex vivendi (lei da vida)”, concluiu a carta da congregação.
“Conseguir hoje um compromisso sério dos católicos frente à construção de um mundo mais justo e pacífico implica uma compreensão mais profunda do significado cristão da paz e de sua expressão na celebração litúrgica”.
Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/vaticano-pede-mais-moderacao-no-sinal-da-paz-na-missa-21852/


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Uganda

Um país na África é extremamente bem-sucedido no combate à Aids: Uganda. Em vez de insistir apenas na camisinha, como fazem as organizações internacionais, a política oficial investe na mudança de comportamento. Desde 1986, o governo adota a política batizada de ABC: A de abstinência, dirigida aos jovens solteiros; B de “be faithful” (seja fiel), para os casados; C de “condom”, camisinha, para quem não seguir as anteriores. Sim, Uganda é também o país que conta com leis odiosas de discriminação dos homossexuais. Uma coisa não tem nada a ver com a outra, até porque, no país, como no resto da África, a Aids se disseminou especialmente entre os heterossexuais.
Bento 16
Em 2009, o então papa Bento 16 foi a Camarões. Falando sobre a Aids, um flagelo naquele continente, afirmou que a distribuição maciça de camisinhas não era o melhor programa de combate. E disse que o problema poderia até se agravar. A estupidez militante logo entendeu, ou fingiu entender, que Sua Santidade contestara a eficiência do preservativo para barrar a transmissão do vírus. Bento 16 não tratava desse assunto, mas de coisa mais ampla. Referia-se a políticas públicas de combate à expansão da doença. Apanhou de todo lado. De todo mundo. No Brasil, noticiou-se a coisa com ares de escândalo. Os valentes nem mesmo investigaram os números no Brasil. A contaminação continuava, como continua, em alta.
Quem saiu em defesa do que disse o então papa? Edward Green, uma das maiores autoridades mundiais no estudo das formas de combate à expansão da Aids. Ele é diretor do Projeto de Investigação e Prevenção da Aids (APRP, na sigla em inglês), do Centro de Estudos sobre População e Desenvolvimento, de Harvard. Pois bem. Green concedeu uma entrevista sobre o tema. E o que ele disse? O PAPA ESTAVA CERTO. AS EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS CONFIRMAM O QUE DIZIA SUA SANTIDADE. Ora, como podia o papa estar certo? Vamos sonegar essa informação aos leitores!
Em entrevista aos sites National Review Online (NRO) e Ilsuodiario.net, Green afirma que as evidências que existem apontam que a distribuição em massa de camisinha não é eficiente para reduzir a contaminação na África. Na verdade, ao NRO, ele afirmou que não havia uma relação consistente entre tal política e a diminuição da contaminação. Ao Ilsuodiario, assumiu claramente a posição do papa — e, notem bem!, ele fala como cientista, como estudioso, não como religioso: “O que nós vemos de fato é uma associação entre o crescimento do uso da camisinha e um aumento da Aids. Não sabemos todas as razões. Em parte, isso pode acontecer por causa do que chamamos ‘risco compensação’ — literalmente, nas palavras dele ao NRO: “Quando alguém usa uma tecnologia de redução de risco, frequentemente perde o benefício (dessa redução) correndo mais riscos do que aquele que não a usa”.
A estupidez e a irresponsabilidade podem ter alcance mundial. Agora, a OMS, a agência da ONU para a saúde, deu um alerta mundial sugerindo que homossexuais masculinos passem a tomar preventivamente os coquetéis anti-Aids. Ninguém precisa ser especialista em lógica para adivinhar o que vai acontecer. Como disse Green, a tecnologia de redução de risco acabará, obviamente, expondo as pessoas a mais riscos. Infelizmente, já há quem, em razão dos coquetéis, considere a Aids apenas um mal crônico. E isso é mentira. Ela ainda mata milhares de pessoas mundo afora, todos os anos.
Ocorre que é mais difícil vencer uma distorção ideológica do que um vírus.
Por Reinaldo Azevedo http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/tag/aids/