domingo, 23 de junho de 2013

Mundo

Cresce a discriminação contra os cristãos na Europa

 

Sociólogo Massimo Introvigne: Europa tem 41 leis potencialmente negativas para a liberdade religiosa dos cristãos em 15 países.

 

          As discriminações administrativas e legais contra os cristãos na Europa vêm aumentando, afirma o sociólogo italiano Massimo Introvigne, coordenador do Observatório da Liberdade Religiosa, criado pelo Ministério dos Assuntos Exteriores da Itália. Introvigne acaba de participar da conferência da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) em Tirana, Albânia, sobre a não-discriminação, e apresenta hoje, em Viena, o relatório do Observatório sobre a intolerância e discriminação contra os cristãos na Europa.
         "Nós enumeramos 41 leis na Europa que podem ter efeitos negativos sobre a liberdade religiosa dos cristãos em 15 países, entre os quais, felizmente, não está a Itália. Também relatamos 169 casos de sentenças em tribunais europeus, no decorrer de 2012, que nós julgamos perigosas para a liberdade dos cristãos".
        "Os âmbitos mais perigosos são os limites para a objeção de consciência dos cristãos que não querem se render ao aborto, à venda de pílulas abortivas ou aos casamentos homossexuais; os limites para a liberdade de pregação, impostos por leis contra o chamado "discurso do ódio"; os limites para a liberdade das escolas confessionais e para a liberdade de educação dos pais; e as limitações para o uso de símbolos religiosos".
         O sociólogo relata que 74% dos cristãos europeus se consideram discriminados em relação às religiões de outras pessoas e aos ateus; 71% acham que a mídia em geral não respeita os cristãos; e 61% acreditam que os cristãos são discriminados no local de trabalho. "É claro que seria errado igualar a violência assassina contra os cristãos em alguns países da África e da Ásia e a discriminação jurídica e administrativa na Europa. Mas, em termos de liberdade religiosa, aplica-se a lógica do plano inclinado. Onde a discriminação se torna normal, a transição para a violência nunca está longe".

 fonte: http://www.zenit.org/pt/articles/cresce-a-discriminacao-contra-os-cristaos-na-europa

terça-feira, 18 de junho de 2013

O que é a Liturgia?

Holy Water, Wine and Wafers of the Eucharist

 A

 A Liturgia é o culto sagrado que os antigos levitas ofereciam a Deus e que hoje é prestado pelo próprio Cristo, que se fez Sacerdote e Vítima de nova e definitiva Aliança, estendido até nossos dias pela celebração da Eucaristia, que unindo o nosso sacrifício ao de Cristo nos faz também “hóstias vivas”.
A Liturgia católica, instituída por Jesus, visa celebrar (=tornar célebre), dar importância, honrar, exaltar, em comunidade, a Santíssima Trindade de modo especial e celebrar os “santos mistérios”.
O Concílio Vaticano II, através da Constituição Dogmática Sacrosanctum Concilium (SC) expôs de modo admirável o que é a Liturgia e como ela deve se realizar.
“Na liturgia Deus fala a seu povo. Cristo ainda anuncia o Evangelho. E o povo responde a Deus, ora com cânticos, ora com orações.” (SC,13).
Pela Liturgia a Igreja celebra o mistério de seu Senhor “até que Ele venha” e até que “Deus seja tudo em todos”(1Cor 11,26;15,28).
A Liturgia é uma ação sagrada, com ritos, na Igreja e pela Igreja, pela qual se realiza e se prolonga a obra sacerdotal de Cristo, para a santificação dos homens e a glorificação de Deus. (cf. SC,7)
Assim, para celebrar bem a Liturgia é preciso ter uma profunda noção do que é o Cristianismo; o conhecimento da história da salvação, da obra de Cristo e da missão da Igreja.
Sem isto a Liturgia não pode ser bem compreendida e amada, e pode se transformar em ritos vazios.
Podemos dizer que o último tempo da história da salvação – o tempo de Cristo e da Igreja – é o tempo da Liturgia, uma vez que ela torna presente a obra redentora de Cristo pela celebração dos Sacramentos. Assim, somos também nós participantes da história da salvação.
A Liturgia é a própria história da salvação em exercício, já que nela se celebra (torna presente) tudo o que Deus realizou ao longo dos séculos para salvar os homens.
Jesus nos revelou plenamente o Pai, e ensinou-nos a comunicar com Ele. Ele é a ponte entre nós e o Pai. Ele é o Caminho, o Sacerdote único que apresenta a Deus as nossas preces (cf. Hb 5,7). É por isso que nas celebrações litúrgicas fazemos todas as ofertas a Deus “por Cristo, com Cristo e em Cristo”; tudo em seu Nome.
A Liturgia participa do grande desejo de Jesus:
“Desejei ardentemente comer esta páscoa convosco (…) até que ela se cumpra no Reino de Deus.” (Lc 22,15-16).
Na liturgia, a Igreja celebra principalmente o mistério Pascal pelo qual Cristo realizou a obra da nossa salvação (cf.Cat. §1067). É o mistério central da vida de Cristo, sua Paixão, Morte e Ressurreição para nos salvar. A Páscoa dos judeus, onde celebravam a saída gloriosa do Egito, foi apenas uma prefiguração da Páscoa de Cristo; a verdadeira passagem da morte para a vida.
Quando a Liturgia faz memória desses mistérios, ela os torna presentes, traz para o momento atual esses acontecimentos da salvação e renova a nossa redenção; ainda nos indica o futuro: a construção do Reino de Deus.
No divino sacrifício da Eucaristia, “se exerce a obra de nossa redenção”, contribui do modo mais excelente para que os fiéis, em sua vida, exprimam e manifestem aos outros o mistério de Cristo e a genuína natureza da verdadeira Igreja” (SC 2).
Pela Liturgia, Cristo, nosso redentor e sumo sacerdote, continua em sua Igreja, com ela e por ela, a obra de nossa redenção. (Cat. §1069)
Por meio dela Jesus Cristo exerce o seu múnus sacerdotal, onde é realizada a santificação do homem, e o culto público integral pelo Corpo Místico de Cristo, cabeça e membros.
Por isso, afirmou o Vaticano II que “toda a celebração litúrgica, como obra de Cristo sacerdote e de seu corpo que é a Igreja, é ação sagrada por excelência, cuja eficácia, no mesmo título e grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja” (SC,7). (Cat. §1070).
Note, então, que nenhuma outra ação da Igreja supera a Liturgia. Por isso ela tem uma importância fundamental. Todas as devoções do povo de Deus são importantes, especialmente as recomendadas pela Igreja, mas a Liturgia as supera.
É toda a Igreja, o Corpo de Cristo unido à sua Cabeça, que celebra; por isso, as ações litúrgicas não são ações privadas, mas celebrações da Igreja, que é o sacramento da unidade, isto é, o povo santo, unido e ordenado sob a direção do Bispo. É por isso que a Igreja ensina que uma celebração comunitária, com assistência e participação ativa dos fiéis, deve ser preferida à celebração individual ou quase privada. (cf. SC, 27 e Cat. §1140)
fonte : http://cleofas.com.br/o-que-e-a-liturgia/

sábado, 15 de junho de 2013

Francisco termina a encíclica que Bento XVI tinha começado

 

O Santo Padre fez o anúncio hoje, durante a audiência com membros da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos

Cidade do Vaticano, (Zenit.org) | 

Nesta manhã, no Salão do Consistório do Palácio Apostólico Vaticano, o Santo Padre Francisco recebeu em audiência os membros do XIII Conselho Ordinário da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, reunidos em assembleia sobre o tema “A nova evangelização para a transmissão da fé”. Após a saudação do secretário geral do Sínodo dos Bispos, dom Nikola Eterovic, o papa começou uma conversa com os bispos do conselho, depois de fazer o discurso previsto.
O papa anunciou que irá terminar a encíclica iniciada pelo seu predecessor, o papa emérito Bento XVI. Francisco explicou que pretende trabalhar na exortação pós-sinodal dentro da "panorâmica mais ampla" que é "a evangelização em geral", retomando o sínodo sobre a Nova Evangelização, de outubro de 2012.
O papa também expôs ao conselho ordinário o seu ponto de vista sobre as questões da próxima Assembleia Geral Ordinária da Secretaria do Sínodo dos Bispos. Em primeiro lugar, as questões da dignidade humana, da família, da tecnologia, da relação entre a Igreja e o mundo, inclusive por ocasião dos cinquenta anos da Gaudium et Spes, em 2015.
Menção especial foi feita por Francisco à ecologia, em particular à “ecologia humana”, e, no âmbito antropológico, à questão da “laicidade que se tornou laicismo”, ou secularização. Por fim, o Santo Padre falou da colegialidade e da sua relação com o ministério petrino, bem como das expectativas ligadas a ela.
***
Reproduzimos abaixo o texto do discurso do papa:
Queridos irmãos no episcopado,
Quero cumprimentá-los cordialmente, agradecendo de maneira especial a dom Nikola Eterovic, secretário geral, pelas palavras que me dirigiu. Através de vocês, estendo a minha saudação às Igrejas particulares confiadas aos seus cuidados pastorais. Sou grato a vocês pela ajuda oferecida ao bispo de Roma, no seu cargo de presidente do Sínodo dos Bispos, para a elaboração e implementação do que surgiu na XIII Assembléia Geral Ordinária. É um serviço valioso à Igreja universal, que exige disponibilidade, compromisso e sacrifício, inclusive para enfrentar viagens longas. Meus sinceros agradecimentos a cada um de vocês!
Eu gostaria de enfatizar a importância do tema daquela assembleia: a nova evangelização para a transmissão da fé. Existe uma estreita ligação entre esses dois elementos: a transmissão da fé cristã é o objetivo da nova evangelização e de todo o trabalho de evangelização da Igreja, que existe precisamente para isto. O termo "nova evangelização" destaca a consciência cada vez mais clara de que, mesmo nos países de antiga tradição cristã, é necessário um renovado anúncio do Evangelho, para reconduzir a um encontro com Cristo que transforme de verdade a vida e não seja superficial, marcado pela rotina. E isso tem consequências para a ação pastoral.
Como observava o Servo de Deus Paulo VI, "as condições da sociedade nos obrigam a rever os métodos, a procurar por todos os meios estudar a forma de levar a mensagem cristã ao homem moderno, na qual ele pode encontrar a resposta para as suas perguntas e a força para o seu compromisso de solidariedade humana" (discurso ao Colégio dos Cardeais, 22 de junho de 1973). O mesmo pontífice, na Evangelii nuntiandi, um texto riquíssimo que não perdeu nada da sua atualidade, nos recordava que o compromisso de anunciar o evangelho "é, sem dúvida alguma, um serviço prestado não só à comunidade cristã, mas à humanidade inteira" (nº 1).
Gostaria de encorajar toda a comunidade eclesial a ser evangelizadora, a não ter medo de "sair de si mesma" para anunciar, confiando principalmente na presença misericordiosa de Deus, que nos guia. As técnicas são importantes, sem dúvida, mas nem mesmo as mais avançadas delas poderiam substituir a ação discreta e muito eficaz daquele que é o agente principal da evangelização: o Espírito Santo (cf. ibidem, 75). Precisamos ser conduzidos por Ele, mesmo que por estradas novas; precisam ser transformados por Ele, para que o nosso anúncio seja feito com a palavra sempre acompanhada pela simplicidade de vida, pelo espírito de oração, pela caridade para com todos, especialmente para com os pequenos e pobres, pela humildade e desprendimento de si mesmo, pela santidade de vida (cf. ibid., 76).
Um pensamento também sobre o Sínodo dos Bispos. Ele foi, com certeza, um dos frutos do concílio Vaticano II. Graças a Deus, nestes quase cinquenta anos, pudemos experimentar os benefícios desta instituição, que, de modo permanente, se coloca a serviço da comunhão e da missão da Igreja, como expressão da colegialidade. Isto eu posso testemunhar com base na minha experiência pessoal, por ter participado de várias assembleias sinodais. Abertos à graça do Espírito Santo, alma da Igreja, temos a confiança de que o Sínodo dos Bispos viverá novos desenvolvimentos para favorecer ainda mais o diálogo e a colaboração entre os bispos e entre eles e o bispo de Roma.
Queridos irmãos, o seu encontro nesta semana em Roma tem por finalidade ajudar-me na escolha do tema da próxima assembleia geral ordinária. Agradeço pelas propostas apresentadas pelas instituições com que a Secretaria Geral do Sínodo está em comunicação: os Sínodos das Igrejas Orientais Católicas sui iuris, as Conferências Episcopais, os Dicastérios da Cúria Romana, a Presidência da União dos Superiores Gerais. Tenho certeza de que, com o discernimento acompanhado pela oração, este trabalho trará frutos abundantes para toda a Igreja, que, fiel ao Senhor, deseja anunciar Jesus Cristo com renovada coragem aos homens e mulheres do nosso tempo. Ele é "o caminho, a verdade e a vida" (Jo 14, 6) para todos e cada um.
Confiando o seu serviço eclesial à intercessão maternal da bem-aventurada Virgem Maria, Estrela da Nova Evangelização, concedo de coração, a vocês, aos seus colaboradores e às suas Igrejas particulares, a bênção apostólica.

 

sexta-feira, 7 de junho de 2013


Arraiá São Geraldo !!!!

Está chegando nossa Festa Junina.
Contamos com a presença de TODOS!
Convidem seus familiares, vizinhos, amigos...ambiente completamente familiar.
Brincadeiras para a criançada



"Por amor de Jesus Cristo, socorrei-nos São Geraldo!"